quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fagulhas

                               Tilo                                                     
                  Os minutos brincam e as horas passam
Sentado ali olho o mundo ao meu redor
Apressados passam os carros na eloqüência de se viver
Vagarosos, caminham os homens na repetida sina do vai e vem
O vento sopra na janela e um arrepio percorre meu corpo
É manhã ,é agosto...
A palidez do dia me traz melancolia, lembranças do passado, saudade de algum tempo...
O sol pela vidraça mais parece lua cheia
 como daquele tempo que tenho saudade em que sentávamos na esquina e as labaredas da fogueira soltava mil fagulhas
Nosso riso ,nossa fala ...
Mas é sol, e não lua
É dia e não noite...
Não há fogo senão o da saudade que arde constante
Devorando as lembranças...
Ao meu lado a moça de olhos tristes conversa e ri
De cá fico tentando decifrar seus pensamentos...
De repente mais um carro...
É a placa,,é o dígito
Outra fala, “bom dia”
É a saga desse tempo
 Minha sina
 Meu destino...

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