sábado, 14 de maio de 2011

Coração à deriva

                                                                                                                            tilo
A mercê do vento vago mar a fora, sem destino, flutuando sobre as águas, fazendo voltas, vendo passar o tempo, a vida, as gaivotas...
     O sol mergulha mais além, o vento muda a direção, sem razão a deriva, meu barco bóia... Meus olhos navegam na paisagem dos arredores
    Pela boca vaza um canto, quase como um pranto...
    Gemendo, sussurro por tua ausência que, como os pássaros, voou para longe,fazendo nascer o crepúsculo do nosso caso.
    Este amor nascido calmo, tornando-se forte como o sol, mas que tão breve se fez poente, e em mim só resta a noite e o vazio.
     No meu peito vaga solto meu coração a deriva, indo a ponto de naufrágio, mas ainda resta a esperança que os ventos me levem para onde tu estás para esse barco descansar.
     E levo até o sonho de que abras o teu peito e me ofereças como cais

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